quarta-feira, janeiro 11, 2006

A mosca Albertina, que ele domesticava.
Vem agora ao papel, como um insecto-insulto,
Mas fingindo que o poeta a esperava...

Quase mulher e muito mosca,
Albertina quer o poeta para si,
Quer sem versos o poeta.

Por isso fica, mosca-mulher, por ali...

Alexandre O'Neill

Sem comentários: